sábado, 24 de março de 2018

Um post de health ajuda

O que aprendi com a primeira cirurgia de minha vida 

14.03.18 - logo após a cirurgia
Fiquei bem ansioso há algumas semanas quando soube que teria de ser submetido a uma septoplastia. Cirurgia simples, mas cirurgia, né? Primeira cirurgia de minha existência trintenária. Medo? Um pouco; mais receio que medo, na verdade. Passados oito dias da realização do procedimento cirúrgico e, ainda sofrendo com o famigerado pós operatório, colecionei alguns aprendizados que faço questão de compartilhar:

1. A saúde é o bem maior. Isso parece meio óbvio. Quando estamos em qualquer situação de fragilidade é que damos real valor à plenitude da vida. O ideal era que não precisássemos sentir frio para perceber a necessidade do cobertor, mas nós, os humanos, precisamos da falta. Eis o desafio: felicitar-se diariamente apenas por não estar ”doente”.

2. A respiração é o alimento da alma. Após vários dias com as narinas quase que totalmente bloqueadas, a gente aprende que os antigos gregos tinham muita razão quando conectavam a respiração diretamente à alma. Que falta faz poder respirar bem, sentir o ar percorrer todo o seu ciclo até a expiração. Cuidar da respiração é cuidar da vida. Não tem jeito de aceitar cigarro ou qualquer coisa que dificulte o elo com a alma.

3. Resiliência e paciência. Imagina ficar numa cama ou num repouso moderado (sem exercícios por 30 dias) para quem não para quieto por 30 minutos e tem o costume de correr 30 km por semana!? Pois é. Foi preciso ou corria-se o risco de hemorragia, dentre outras complicações. Quando algumas situações nos são impostas, a capacidade de se adaptar aliada à calma necessária são virtudes a serem cultivadas.

4. Disciplina. A fórmula do fracasso, nesse caso, é não seguir as recomendações médicas. Por cada omissão, há uma reação. Esqueci, outro dia, de fazer as lavagens nasais no tempo prescrito e à noite não dormi absolutamente nada por dor e dificuldades respiratórias. É preciso ser disciplinado.

5. Confiança. Sempre acreditei que a confiança é um dos motores da existência. Com esta situação cirúrgica, isso se confirmou pra mim. Sem ela nada acontece. Confiança na equipe médica, nos medicamentos, na ciência etc. Ou se tem confiança ou tudo fica muito mais difícil e doloroso.

sexta-feira, 16 de março de 2018

Por que o saneamento básico é tão importante para as cidades?

A seguir compartilhamos texto do Portal Brasil, publicado em 14/03/2018, sobre um assunto mais que fundamental: saneamento básico. Confira:

O saneamento básico é todo o conjunto de serviços, infraestruturas e instalações relativas ao abastecimento de água potável, limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos e drenagem e manejo das águas pluviais dos centros urbanos e rurais.

Dentro desse leque, está também o esgotamento sanitário. Ele compreende a coleta, transporte, tratamento e disposição final adequados de todo o esgoto sanitário. Em outras palavras, o esgotamento é o nome que se dá ao caminho e tratamento que o esgoto recebe desde que sai das residências, comércios e indústria, até o lançamento final no meio ambiente. Por que se preocupar com o tratamento de esgoto?

Antes de mais nada, o tratamento de esgoto é um dos direitos dos brasileiros previstos pela Lei do Saneamento Básico. Tratar os esgotos tem impacto sobre a saúde pública mas também sobre aspectos econômicos e sociais; confira:

Evitar doenças

O tratamento do esgoto reduz a quantidade de organismos que provocam doenças. Assim, eles voltam ao meio ambiente sem o risco de proliferação de microrganismos nocivos à saúde que podem ser transmitidos pela água.

Cuidar do meio ambiente

Mais tratamento, menos sujeira, menos prejuízo ao meio ambiente. Esse cuidado tem consequências para a flora e fauna de qualquer região.

Economia

Quanto mais a água do esgoto é tratada, menor o custo do tratamento da água potável para o consumo humano. Assim, as pessoas têm mais recursos hídricos disponíveis para uso industrial e comercial. Cuidar das cidades Ninguém gosta de uma cidade suja, com mau cheiro e onde há risco de pegar doenças. Esgotos não tratados causam danos aos moradores e turistas, prejudicando o lazer, o trabalho e atividades do cotidiano.

Como é feita a coleta e tratamento do esgoto? 

1. Coleta e transporte

O esgoto é recolhido nos domicílios e transportado por meio de encanamentos.

2. Gradeamento 

O esgoto chega à Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) e passa por grades que impedem a passagem de pedaços grandes de lixo, como madeiras, latas, plásticos, papéis etc.

3. Desarenação 

O esgoto passa, em baixa velocidade, por canais, para que toda a areia contida nele seja sedimentada pela força da gravidade.

4. Oxidação biológica

É adicionado oxigênio ao esgoto e as bactérias reproduzem-se em grande quantidade e alimentam-se da matéria orgânica, formando “flocos biológicos”.

5. Decantação 

Os flocos biológicos sedimentam-se no fundo de um tanque, formando o lodo. O líquido resultante dessa separação já está pronto para ser lançado em um rio ou lago, sem prejuízo para o meio ambiente.

6. Recirculação do lodo 

Um sistema de bombeamento repete a oxidação biológica e a decantação até que o material atinja o grau de limpeza suficiente.

7. Destino final do lodo

O lodo sólido resultante será secado, prensado e colocado em aterro sanitário; utilizado na agricultura; ou incinerado.

Fonte: https://www.brasil.gov.br/meio-ambiente/2018/03/por-que-o-saneamento-basico-e-tao-importante-para-as-cidades

sábado, 10 de março de 2018

Conselho Diretor Nacional da Assemae reúne-se em Ribeirão Preto

Encontro reuniu dirigentes de saneamento básico de todo o país


CDN Assemae - Ribeirão Preto - 08.03.2018


Ribeirão Preto recebeu durante os dias 8 e 9 de março o Encontro do Conselho Nacional de Diretores da Assemae – Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento. O encontro teve o objetivo de debater os desafios do setor de saneamento básico diante dos municípios. 

O presidente da Assemae, Aparecido Hojaij, destacou a importância de este encontro acontecer em Ribeirão Preto e falou da parceria com o Daerp, sobretudo, após a criação da Região Metropolitana de Ribeirão Preto. “O Daerp sempre foi um grande aliado da Assemae e construiu junto com a Associação uma história no saneamento básico que precisa ser respeitada e reconhecida”, afirmou. De acordo com ele, agora com a criação da Região Metropolitana a missão é ajudar ‘em tudo o que for possível’ nas discussões relacionadas ao saneamento básico. “Com o grande trabalho do Afonso, foi instituída a Câmara Técnica de Saneamento Básico da Região e, por isso, vamos unir as forças com todos os municípios que administram o seu saneamento”, disse. 

O superintendente, Afonso Reis Duarte, comemorou a volta do Daerp no conselho da Assemae e ressaltou os trabalhos que vêm sendo desenvolvidos a fim de colocar a autarquia num patamar de credibilidade, respeito, com tarifas justas e um bom serviço prestado à população. “Ribeirão Preto teve atuações significativas na Assemae e, embora tenha ficado de fora nos últimos anos, nós retornamos em 2017 e queremos contribuir e fazer parte do debate nacional do saneamento básico”, disse. 

Alisson Diego é o representante de Itaúna no Conselho Diretor Nacional da Assemae como 1º Diretor de Assuntos Jurídicos. "É muito importante essa união dos serviços municipais de saneamento de todo o país para definir estratégias conjuntas de atuação, fazermos benchmarking e congregar ideias", ressaltou o Secretário de Planejamento e Governo de Itaúna.

Representantes de Minas Gerais presentes em Ribeirão Preto


Assemae 

A Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento – Assemae é uma organização não governamental, criada em 1984, com objetivo de congregar, representar e apoiar os municípios brasileiros responsáveis pela gestão dos serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo de resíduos sólidos e drenagem urbana. A entidade está sediada em Brasília e possui cerca de dois mil municípios associados, com 12 Seções Regionais.

sexta-feira, 2 de março de 2018

A idade da razão


Esse título não se refere ao homônimo livro de Sartre. É um mini texto de aniversário mesmo.

Desconfio de aniversários, efemérides momentosas, congratulações emotivas e coisas do tipo. Não costumo comemorar. Na verdade, nunca fiz uma festa de aniversário. Gosto mesmo do dia a dia, da construção cotidiana e do labor recorrente que nos faz quem somos.

Acredito, no entanto, na força dos anos que passam e nos moldam. E como passam voando esses anos, né? Cheguei aos 33 de maneira surpreendentemente rápida. Olho pra trás e não parece que se passaram três décadas mais três anos. Eis, pois, a célebre idade de Cristo. Pra mim, a idade da razão e da libertação - quando se desvencilha das últimas amarras passionais.

Só os anos que passam são capazes de fazer com que você revisite sua vida, corrija suas posturas, livre-se das amarras da existência, dos mitos sociais, das paixões ludibriantes, das pessoas pesadas, das ignorâncias a nós impostas, dos encaixotamentos conceituais a que somos submetidos, dos aprisionamentos ideológicos e dos pesos todos desnecessários e tão comuns durante a existência.

Os anos, se bem vividos e refletidos, são cinzéis a nos burilar enquanto seres humanos. Espero permanentemente melhorar como pessoa, aprender sempre, viver solidariamente, vencendo o egoísmo, a intolerância e a inveja e semeando ao máximo o amor, a racionalidade, o equilíbrio e a esperança.

Na idade da razão, é preciso evocar Sócrates e afirmar que uma vida afastada da reflexão não vale muito a pena ser vivida. A reflexão constante aliada ao amor ao próximo constituem a própria vida.

Foto: acervo @dialogosgerais fevereiro de 2018.